Tomar a decisão de internar um familiar com transtornos psiquiátricos não é fácil. Esse é um momento delicado tanto para a família quanto para o paciente, e envolve dúvidas, medos e muitas perguntas. Quando a instabilidade emocional ou os riscos à segurança tornam-se um desafio para o dia a dia, buscar apoio especializado pode ser essencial.
Este guia tem o objetivo de esclarecer os passos envolvidos no processo, as opções disponíveis e os cuidados necessários antes, durante e depois da internação. Acima de tudo, queremos que você saiba: você não está sozinho. A equipe da SIG Residência Terapêutica está à disposição para ajudar.
Quem Pode Precisar de Internação Psiquiátrica?
A internação psiquiátrica pode ser indicada para diferentes transtornos mentais, especialmente quando há risco para o paciente ou para terceiros. Alguns dos quadros mais comuns incluem:
- Esquizofrenia e transtornos psicóticos – quando há alucinações, delírios ou desconexão da realidade.
- Transtorno Bipolar – episódios severos de mania ou depressão profunda, com risco de automutilação.
- Depressão Grave – quando há ideação suicida ou total incapacidade de autocuidado.
- Transtornos de Ansiedade Severos – casos extremos que comprometem completamente a rotina e segurança do paciente.
- Dependência Química – quando o uso de substâncias afeta a saúde mental e exige tratamento intensivo.
Se você tem dúvidas sobre a elegibilidade do seu familiar, o ideal é consultar um psiquiatra para uma avaliação detalhada.
Antes da Internação: Como Tomar Essa Decisão?
Quando a internação deve ser considerada?
A internação psiquiátrica deve ser avaliada em situações como:
- O paciente está colocando a própria vida ou a de outras pessoas em risco.
- Há episódios de agressividade ou comportamento imprevisível.
- O paciente não consegue manter o autocuidado básico (alimentação, higiene, medicação).
- As tentativas de tratamento ambulatorial (consultas, terapias e medicamentos) não foram eficazes.
- O sofrimento psíquico é intenso e impede a pessoa de ter qualquer qualidade de vida.
Com quem conversar antes de tomar essa decisão?
- Psiquiatra responsável – O profissional de saúde mental é a melhor pessoa para orientar sobre o momento certo para a internação.
- Família e rede de apoio – Esse é um momento desafiador, e conversar com pessoas próximas pode ajudar a aliviar a carga emocional.
- Equipe especializada – Instituições como a SIG Residência Terapêutica podem ajudar na orientação sobre opções de tratamento.
Durante a Internação: Quais as Opções Disponíveis?
Quais são os tipos de internação psiquiátrica?
- Internação Voluntária – O paciente reconhece a necessidade do tratamento e aceita ser internado.
- Internação Involuntária – Quando o paciente não tem condições de avaliar a própria situação e a internação é solicitada por familiares e autorizada por um médico.
- Internação Compulsória – Determinada pela Justiça, geralmente quando há risco extremo e necessidade de intervenção do Estado.
Residência Terapêutica: Uma Alternativa Humanizada
Para casos que não exigem hospitalização, mas que ainda demandam suporte contínuo, a Residência Terapêutica pode ser uma excelente opção. Esse modelo oferece:
✔ Atendimento psiquiátrico e psicológico contínuo
✔ Rotina estruturada com terapias ocupacionais
✔ Ambiente seguro e acolhedor, sem o caráter hospitalar
✔ Maior autonomia para o paciente e suporte para a família
A SIG Residência Terapêutica oferece essa abordagem, com acompanhamento especializado e um ambiente pensado para promover a recuperação e a inclusão social.
Depois da Internação: E Agora?
A internação psiquiátrica não é um fim, mas sim o início de um processo de recuperação. Após a alta, é essencial garantir um plano de continuidade para que o paciente mantenha a estabilidade conquistada.
Como preparar o ambiente para o retorno do paciente?
- Criar uma rotina estruturada, garantindo horários para medicação, sono e alimentação.
- Manter o acompanhamento psiquiátrico regular e terapias recomendadas.
- Estabelecer um ambiente de apoio, com familiares ou profissionais capacitados para intervir quando necessário.
- Evitar gatilhos que possam causar recaídas, como conflitos familiares ou excesso de estímulos.
Quando considerar uma Residência Terapêutica no pós-internação?
Nem todos os pacientes estão prontos para voltar imediatamente ao convívio familiar após uma internação. A Residência Terapêutica pode ser um passo intermediário essencial para:
- Pacientes que ainda precisam de supervisão, mas sem necessidade de hospitalização.
- Situações em que a família não consegue garantir os cuidados adequados.
- Casos que exigem reabilitação psicossocial e ressocialização gradual.
Se você tem dúvidas sobre a melhor forma de apoiar a recuperação do seu familiar, a equipe da SIG pode orientar o próximo passo.
Conclusão: Você Não Precisa Decidir Sozinho
Internar uma pessoa com transtornos psiquiátricos é uma decisão difícil, mas, em muitos casos, necessária para garantir segurança e qualidade de vida tanto para o paciente quanto para a família.
Se você está passando por esse momento e precisa de orientação, entre em contato com os psiquiatras da SIG. Nossa equipe está pronta para avaliar cada caso de forma individualizada e encontrar a melhor solução para seu familiar.
📞 Fale conosco e tire suas dúvidas. A saúde mental merece atenção e cuidado especializado.